segunda-feira, 23 de março de 2009

Programa do dia 28 de março

Planos de fuga: sobre um corpo que deseja devir
No fim (ou no caminho) os “planos de fuga” aos automatismos criativos tratam-se de exercitar a força de acionamento do corpo a novos estados e variações, como vislumbrava Artaud e Nietzsche, por meio de experiências limiares e da vontade de potência. É transitando entre os próprios limites e provando o movimento que se expande para direções variadas, transformando o corpo que dança naquilo que (ainda) não tem nome. Um corpo que dançando deseja-devir-deseja. O corpo em cena através de suas metamorfoses pode compor mistérios e entrar em um universo rico de imagens sem significação definida.
**Monografia apresentada como exigência para conclusão de curso de Graduação em Dança com orientação de Airton Tomazzoni: Licenciatura da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul / FUNDARTE/2008.

Coreografia/intérprete: Roberta Savian
Música ao vivo: Leônidas Rübenich.
Fotografia: Marco Mafra
O Corpo visível "ENTRE” espelhos
O Corpo Visível "entre" Espelhos é uma auto-etnografia, uma poética de si, uma criação coreográfica que envolve as diversas "Luzes" que transitam entre o Harmônico e o Grotesco. A visibilidade no corpo da auto-imagem através de uma escala pessoal e dos espelhos leva a bailarina se relacionar consigo mesma e com o público. Para ela ser vista e ver é necessário um espaço e esse espaço é o "entre". A Cenografia criada por Marçal Rodrigues e a música composta por Jorge Xavier, sustentam toda a poética de forma crucial.

Bailarina-pesquisadora: Luciana Hoppe
Cenografia: Marçal Rodrigues
Trilha: Jorge Xavier

Teus Olhos... Espelho da Alma
"Teus olhos... Espelho da Alma" é um fragmento do espetáculo "Por Você" dirigido e coreografado Suzana Schoellkopf e Márcio Barreto e, executado pela Troupe Xipô. Este é um trabalho de dança-teatro em que não se pretende integrar ou suprir as carências das áreas artísticas, mas transitar no limiar entre uma e outra, onde os caminhos se "borram" e onde os movimentos não são simplesmente uma função do corpo mas, uma extensão do pensamento. É uma obra atemporal, pois fala de amor levando o espectador a lançar um olhar sobre este mundo lírico resgatando a ingenuidade da infância e a beleza da vida.

Direção e coreografia: Suzana Schoellkopf e Marcio Barreto (Troupe Xipô)
Intérpretes criadores: Daniel Barcellos, Débora Brandt Alencastro, Itiberê Alencastro, Márcio Barreto, Marcos Guarani, Silvia da Silva Lopes, Suélen Duarte Porto e Suzana Schoellkopf.

1, 2, 3 e... já!
É a largada de uma corrida. “Vamos ver quem ganha?”, “Quem chega primeiro?”, “Quem se equilibra melhor?”. A partir dessas questões essa pesquisa coreográfica retoma os movimentos infantis na sua pureza e essência, ao ponto de estabelecer um movimento continuo que brinca com as possibilidades de criar e recriar jogos o tempo todo. Neste ínterim, essa obra se propõe a estudar o movimento da energia e como a energia cria o movimento.

Criador-Intérprete: Luciano Tavares
Orientação: Bia Diamante
Trilha: Giba Rocha

"Duo em andamento".
Sobre os espaços de ar que se criam entre as coisas.
Criação e performance: Luciana Paludo e Tatiana da Rosa.

Mediadoras

Mônica Dantas:
Doutora em Estudos e Práticas Artísticas/Canadá, professora da UFRGS e bailarina convidada da Ânima Cia. de Dança e Eduardo Severino Cia. de Dança.

Susana França: Graduada em Dança (UERGS) e Jornalismo (PUC) e mestranda em Educação (UFRGS). Pesquisas: O Jardim e a Videodança como Ação Pedagógica.

Cibele Sastre: Bailarina, coreógrafa, diretora do Grupo de Risco, Especialista em Análise Laban de Movimento (CMA). Mestranda em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS) é professora de dança e análise do movimento no ensino superior e informal.

Iria Izabel Barcellos: Formada em direção teatral pela USP, atriz há 25 anos. Em São Paulo trabalhou e estudou com expoentes da dança Butoh. Hoje atua como performer, artista cênica, cantora e preparadora vocal.