quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ÚLTIMO ENCONTRO DIA 24 DE OUTUBRO



Programa da noite


"Como se fosse ontem"

Solo de dança contemporânea inspirado na busca e escolhas que fizemos para alcançar nossas realizações pessoais. Como se fosse ontem é fragmento do espetáculo solo de dança contemporânea "Transferência" e fala de amor, seus encontros e desencontros.

Coreografia: Letícia Paranhos

Trilha: Filme Once


Aqui e Agora
de Tatiana da Rosa
Música: Vitor Ramil/Fernando Pessoa


Pequenas Ações Terroristas – O Abraço

Um abraço viajado! Depois de passar por Paris e Buenos Aires, as Pequenas Ações Terroristas voltam a Porto Alegre, seu ponto de partida. A questão central desse projeto nasceu na edição de maio de 2007 da mostra Movimento e Palavra e, desde lá, o Abraço segue propondo outras formas de relação com o espaço (e entre pessoas) em locais de grande circulação, em diferentes cidades do Brasil e exterior. Quem sabe abraçando a correria ela pode se transformar em poesia?


"Oô de Casa!"
Na soleira da porta.
Sobre mulheres e a estrada.
Não para quem vai, mas para quem fica.

Processo de criação sobre pesquisa da dramaturgia do corpo e do imaginário gaúcho.
Pesquisa e interpretação: Kátia Salib
Interpretação: Cristina Salib e Tefa Polidoro
Trilha sonora: Rafael Salib
Operação de som: Cadu Magalhães


Bia Diamante: é formada em Comunicação Social - Jornalismo e Produção de TV - (PUC-RJ) em 1981, e se especializou em pintura pelo Centro de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro. Participou do curso "Preparação do Ator", dirigido por Amir Haddad (RJ) e de Formação na Área de "Terapia Psicomotora" (RJ), da Escola de Arte e Movimento Angel Vianna. Hoje trabalha como terapeuta corporal e pesquisadora do movimento e integra a Eduardo Severino Cia. de Dança.


Flavia Pilla do Valle: tem formação em técnicas de balé, moderno, contemporâneo e dança criativa, entre outras. Doutoranda em Educação pela UFRGS e Mestre em Dança pela NYU. Especialista em Análise do Movimento Corporal pelo LIMS. Sua principal atuação é nos cursos de Dança e Educação Física da ULBRA.


Marcelo de Andrade Pereira: é doutor em educação (UFRGS), Professor da UFSM, no Departamento de Educação. É coordenador do FLOEMA - núcleo de estudos em estética e educação também da UFSM e pesquisador do GETEPE - Grupo de Estudos em educação, teatro e performance da UFRGS. Tem inúmeros trabalhos publicados nas áreas de arte e educação. Seu foco: performance, corpo e palavra.

Último encontro dia 24 de outubro, sábado, às 19h30min.

Serviço:

Ingressos no local – R$ 10, 00 (inteira) e R$ 5, 00 (meia)

lucian.tavares@gmail.com [51] 9398 7351

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PROGRAMA DA MOSTRA MOVIMENTO E PALAVRA: IMAGEM

5º Edição da Mostra Movimento e Palavra
1º Mostra Movimento e Palavra: Imagem
Domingo - 25 de outubro de 2009
Das 17h às 19h
Sala 209 - Centro Cultural Usina do Gasômetro


A 1º Mostra Movimento e Palavra: Imagem nasce com trabalhos de artistas não apenas do Rio Grande do Sul, mas de outros estados como Santa Catarina, Bahia, Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo, além de países como Chile e Alemanha. Os vídeos são realizados a partir de variadas referências artísticas e temáticas, de artistas que se utilizam desse suporte para suas criações em dança, performance, movimento, imagens, incluindo videodanças, registros de espetáculos reconfigurados e documentários. Compartilhamento de criações, inspirações, fruição da imagem que dança fazem parte do objetivo da Mostra Movimento e Palavra: Imagem.

Valor da entrada: R$ 2,00


Programa não recomendável para menores de 12 anos.
Haverá um intervalo entre os dois blocos da programação, às 18h.


PROGRAMA:
BLOCO 1 - 17 HORAS:
Brincadeira, a videodança – Ana PI. “É uma semente que estamos plantando. Ações como essa só tendem a fortalecer a videodança, uma linguagem tão versátil e com um potencial educativo enorme”. Videodança realizada na oficina "Videodançar: um verbo possível”. 2009. Salvador/BA/Brasil.

Pas de Corn – Diego Mac. Videodança cujo corpo de baile é composto por pipocas! 2006. Porto Alegre/RS/Brasil.

Herbst Video-dança outonal – Trabalho do coletivo de artistas Bauchladen Monopol, de Colônia, Alemanha. O projeto faz parte de um ciclo de atividades, como leituras dramáticas e exposição fotográfica, que aconteceram em uma casa desocupada. As filmagens foram realizadas em uma tarde e tinham como objetivo trazer alguma vida à casa vazia. Neste filme, Regina Rossi, Sonia Franken e Stefan Schiebe tentam, através do ritmo da ação, das cores e da movimentação da performer criar um dia de outono. Depois de finalizada a filmagem, a trilha foi pesquisada e composta por Marcelo Delacroix e Regina Rossi. 2006. Porto Alegre/Brasil/Alemanha.

Tudo que é vermelho – Ato I – Coreografia Urbana – Sarah Ferreira. Como, quando e onde a cor vermelha compõe em nosso dia-a-dia. 2008. Florianópolis/SC/Brasil.

Enquanto isso –Susana França - Nem tudo podem nossos olhos captar. Múltiplos acontecimentos circundam em fluxos de intensidades variadas. Nos jogos dos horizontes que giram, mudam os focos, dançam nossas percepções. 2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Tudo que é vermelho – Ato II – Olhar que dança – Sarah Ferreira. Como, quando e onde a cor vermelha compõe em nosso dia-a-dia. 2008. Florianópolis/SC/Brasil.

Em branco – Tisi Rangel e Juan Zapata – Uma bailarina expõe sua vida em uma tela quase em branco... para que outras pessoas possam desenhar suas próprias histórias. 2007. Porto Alegre/RS/Brasil.

City Interventions #4 – Alexandra Dias em colaboração com Jerri Dias. A idéia da série em vídeo-dança “City Interventions” é a da não-preparação, pois diante do vazio, do não-saber, do imprevisível, o performer se questiona sobre si mesmo. O acaso é fator decisivo na criação deste trabalho, e o caráter improvisacional e efêmero da obra se convertem em coreografia através do suporte fílmico. Os cinco episódios de “City Interventions” foram dirigidos por Jerri Dias e consistem em improvisações realizadas em locais específicos na cidade de Elsinore, na Dinamarca. 2005. Elsinore/Dinamarca.

Como papel – Olvídia Dias (roteiro e direção). Rosa Maria Almeida (intérprete). Michelle Andrews (edição). Música: Color blind. Escola Superior de Arte e Turismo /ESAT. Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

Jogo dos 7 erros – paoleb + aline paiva + antonieta acosta + átila calache + isabela Meirelles + susana frança. Socorram-me subi no ônibus em Marrocos. Paola Barreto é artista visual, pesquisadora e professora, formada em Cinema pela UFF e Mestre em Tecnologia e Estética pela UFRJ. Premiada pelo Instituto Itaú Cultural (SP) com o projeto “Sorria, você está sendo filmado” (2002), realizou a vídeo-instalação "GH através do Espelho" (2006), no Instituto Oi Futuro (RJ). Apresentou em 2008 os trabalhos "Cabine de Pensamentos", na Caixa Cultural (RJ), e "Composição para circuito de vídeo-vigilância", no Teatro Gláucio Gil (RJ) e no Circo Voador(RJ). Trabalho desenvolvido no mini-curso "Composição para circuito de vídeo-vigilância", Sesc Copacabana, Dança em Foco. 2009. Rio de Janeiro/RJ/Brasil.

Homem pigmento floresta – Odacy de Oliveira (argumento e criação) e Valdemir de Oliveira (direção). Com o grupo Corpo de Arte Contemporânea. A produção aborda aspectos angustiantes da relação entre o homem e a floresta, simbióticos – hibridizados, vivificadas no corpo pigmentado. Criado a partir das obras de arte “Personas” de Otoni Mesquita; Série “Queimada” e “Esculturas” de Franz Krajcberg; “Retirantes” de Cândido Portinari e “Região dos Desejos” de Hugo Denizard. Coletivo Difusão Cultural. 2007. Manaus/AM/Brasil.

Esto no es un Clasico - Sérgio Valenzuela Valdés – Vídeo baseado na performance e em texto homônimo do próprio diretor e dramaturgo que propõe um jogo escritural em brain storm. O trabalho apresenta questões sobre a biografia, o gênero e o corpo em exibição, com participação do espectador. 2009, Chile.

The first time – André Mubarack - Vídeo-clipe desenvolvido a partir de um projeto de pesquisa coreográfica que parte do campo da experiência pessoal como matéria para a criação. Este dispositivo permite um movimento de “escritura experimental de si”. Em “The first time” a memória é utilizada como motor de construção e desconstrução, relacionando o artista com seu próprio olhar sobre o mundo, suas obsessões e seu imaginário. Neste sentido, “The first time” mobiliza a lembrança de um evento passado, abrindo espaços para a construção de uma "trama" de imagens habitadas pelas contradições da adolescência e por desejos reprimidos. As estratégias coreográficas são baseadas em procedimentos de suspensão e de saturação espaço-temporais que permitem “quebrar” com a aparente imobilidade da paisagem de fundo, que se modifica pelo percurso experienciado pelo artista e pelo espectador. Na tela, os vestígios desta memória transformada se materializam e se apagam em um processo revelador de tensões sexuais e de obsessões mórbidas ultrapassando a distinção entre moções e emoções. O vídeo integra o projeto "Quarto Escuro".

BLOCO 2 – 19 HORAS:

Híbrido – Édyna Santos (Criação e Concepção Coreográfica). Adriana Goes (bailarina). Michelle Andrews (Videomaker). Jairo Lopes (Cinegrafista). André Rodrigues (Edição). Boto (Música). Banda Glory Ópera. Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

Ação não reação – Alexandre Martins, Fátima Souza, Giovanna Gold, Jahlyn Karuna, Susana França. Videodança que parte do jogo entre sombra e luz, investigando projeções, espelhamentos, ação, reação e não-reação do corpo que dança.Trabalho desenvolvido na oficina de "Criação em Videodança", Sesc Copacabana, Dança em Foco. 2009. Rio de Janeiro/RJ/Brasil.

3mares 05 – Marçal Rodrigues - Vídeo editado pela seleção de imagens oriunda de diversas pessoas que receberam e-mail provocadas a contribuir partindo do titulo. 2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Segue – Marçal Rodrigues – Vídeo utilizando imagens de performers na rua durante pesquisa de montagem para o espetáculo 3mares. 2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Xirê – Robson Duarte - Uma homenagem ao músico Chico Science (música "Quilombo groove"), dentro disso está o filme "Corra, Lola, corra", e o ritual de iniciação do candomblé. Xirê significa brincadeira em ioruba (dialeto africano); no candomblé a expressão "a ordem do xirê" indica a sequência de eventos: sacrifício, oferenda e o despacho de exu - a festa em si - e a roda de oxalá. 2006. Porto Alegre/RS/Brasil.

Ponto azul – Olvídia Dias (Roteiro e Direção). Jair Jackmon (Fotografia). Maria Oliveira (Imagem). Olvídia Dias (Intérprete). Bobby Macferrin (Música). Michelle Andrews (Edição). Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

Choreoriddle: Estratagemas para memorizar senhas – Stela Menezes (Concepção/Intérprete) - Vídeo apresentado como trabalho de conclusão de Especialização em Estéticas do Movimento: Videodança e Multimídia na Faculdade Angel Vianna (RJ). O dilema cotidiano de negociação de fronteiras entre as informações privadas que identificam cada indivíduo e a vida pública e institucionalizada onde essas informações precisam circular. O vídeo propõe um jogo onde 10 gestos coreográficos compõem um código. O espectador é convidado a decifrar o código para compreender as informações numéricas pessoais da bailarina que são apresentadas na segunda parte do vídeo. Gravado no RJ, em calçada em frente a um hotel na praia do Leme e em área interna de prédio residencial no bairro da Tijuca. 2007 Rio de Janeiro/RJ/Brasil.

Modelado – Jônia Guimarães – Na cor laranja forte surge o contraste do preto que aos poucos vai desvendando a forma. Com o movimento das imagens estáticas o corpo vai se apresentando e sendo modelado. As pernas desvendam o mistério. Artista plástica e bailarina, Jônia Guimarães é formada em Comunicação Social Rádio e TV estudou também no IADE, escola de artes e decoração. Trabalhou 14 anos como ceramista desenvolvendo esculturas, utilitários e luminárias. Atualmente trabalha como fotógrafa de dança, teatro e na criação de vídeodanças. Na área de educação ministra aulas de artes no ensino fundamental. 2008. São Paulo/SP/Brasil.

Sem título – Eduardo Severino (concepção). Tatiana da Rosa (edição). Improvisação: Eduardo Severino, Luciana Paludo, Luciano Tavares e Tatiana da Rosa. Autores da música pesquisada: Björk/Nelle Hooper/Marius du Vries/Sjon. Imagens captadas por câmeras de vídeo-monitoramento permanente da Guarda Municipal de Porto Alegre. Ação performática baseada em improvisação realizada junto à estátua em homenagem à cantora Elis Regina. O material textual acrescentado na edição procura dar conta de alguns desdobramentos surgidos durante a improvisação. 2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Fração de corpo – Olvídia Dias (Roteiro e Direção). Olvídia Dias e Bero Vidal (Imagens). Olvídia Dias, Carolina Saraiva, Maryluci, Rosa Almeida (Intérpretes). Corciole Exotic (Música). Michelle Andrews (Edição). Escola Superior de Arte e Turismo /ESAT. Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

A hand in the front and another one behind – Robson Duarte - Videodança com as mãos. Música: "Highways" Hossam Ramzy (Percussion) & Gary Thomas (Didgeridoo). 2006. Porto Alegre/RS/Brasil.

Quarto escuro – A Caixa – Este vídeo faz parte do Quarto Escuro. Foi criado e realizado por Marco Mafra, Tatiana da Rosa, Alexandra Dias e Jerri Dias. Quarto Escuro é uma ação do grupo de estudos “A caixa e a chave”. O trabalho parte de tarefas pré-determinadas e toma corpo principalmente a partir dos desejos, universo e referências dos artistas envolvidos no projeto, cada membro do coletivo é criador e propõe sua própria obra dentro do espaço do quarto escuro. O universo de David Lynch é um convite e assim também habita este quarto. O projeto é de Alexandra Dias e o grupo é formado por André Mubarack, Dani Boff, Fernando Bakos, Heloisa Gravina, Jerri Dias, Marco Mafra, Michel Capeletti e Tatiana da Rosa. O vídeo é uma criação de Marco Mafra, Tatiana da Rosa, Alexandra Dias e Jerri Dias. 2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Copos – Vídeo criado a partir do experimento Copos de Alexandra Dias. Copos foi um desdobramento surgido no processo da pesquisa que a artista desenvolveu no Mestrado em Artes Cênicas na UFRGS em 2008-2009. O vídeo é uma criação de Alexandra Dias em colaboração com Jerri Dias. 2008-2009. Porto Alegre/RS/Brasil.

Danças ano zero – Sávio Stoco (Direção, Fotografia, Edição). Michelle Andrews, Ricardo Agum (Colaboração). Matheus Stoco (Intérprete). Agradecimentos: Cíntia Ivanildes Stoco. Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

Suarged mes – Michelle Andrews (Direção, Fotografia e Edição). Allan Gomes (Intérprete). Valdemir de Oliveira (colaboração). Marcos Tubarão (trilha sonora). Coletivo Difusão Cultural. 2008. Manaus/AM/Brasil.

Bitacora - Sérgio Valenzuela Valdés – Video performance que parte da instalação “Bitacora”, exibida em 2007, no Centro Cultural Matucana 100. 2007. Chile.

Mais informações:
susanafranca@yahoo.com.br / (51) 9878-5218
lucian.tavares@gmail.com / (51) 9398-7351
http://mostramovimentopalavra.blogspot.com/